garantir que materiais de obras audiovisuais financiadas com recursos públicos sejam devidamente preservadas e integradas ao patrimônio audiovisual da União.
Incluindo o pacote de acessibilidade audiovisual: Audiodescrição, Legendas Descritivas e Janela de Libras de acordo com as normas da Ancine / Cinemateca.
Portanto, em cumprimento à legislação federal, a Cinemateca Brasileira é depositária de cópia de materiais audiovisuais cuja produção se deu através das leis de Incentivo à Cultura e do Audiovisual.
Então essas cópias são recebidas pela instituição para fins de análise técnica, cujo objetivo é atestar a sua integridade e qualificação como material de preservação da obra.
RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS PARA DEPÓSITO LEGAL NA CINEMATECA BRASILEIRA DE OBRA AUDIOVISUAL EM FORMATO DIGITAL
Obras audiovisuais com destinação a salas de exibição devem enviar obrigatoriamente dois materiais:
Cada suporte deve conter exclusivamente material relacionado a um projeto, assim não é recomendado que sejam enviados materiais referentes a mais de um projeto no mesmo suporte.
A Matriz Digital de Preservação é a versão não comprimida e não encriptada da imagem, áudio, legendas e dados auxiliares, sendo, portanto, material digital mais adequado a preservação da obra.
A Matriz Digital de Preservação é constituída de arquivos de sequências de imagens .DPX ou .TIFF e arquivos de som .WAV separados.
No caso de legendas, as mesmas não devem ser impressas na imagem, mas enviadas à parte, devidamente sincronizadas com a obra.
No caso de recursos de acessibilidade, os mesmos não devem ser impressos na imagem, mas enviados à parte, devidamente sincronizados com a obra.
As especificidades do suporte e dos arquivos estão listadas na versão estendida.
O Digital Cinema Package (DCP) é considerado a cópia de acesso para salas de cinema. Além disso seu depósito é recomendado apenas em conjunto com seu respectivo material de preservação (Matriz Digital de Preservação).
Os arquivos não podem ser criptografados.
A confecção do DCP deverá seguir os parâmetros do Digital Cinema Initiatives (DCI) e da Society of Motion Picture and Television Engineers (SMPTE) e convenção de nomenclatura conforme ISDCF e Anexo 1.
Portanto, não será aceito DCP no padrão Interop.
Os recursos de acessibilidade devem estar contidos no pacote DCP.
As especificidades dos suportes e do pacote DCP estão listadas na versão estendida.
Em resumo no quadro, projetos audiovisuais aprovados em editais com destinação a televisão e/ou outras telas devem enviar um material:
Cada suporte deve conter exclusivamente material relacionado a um projeto, de tal forma que não é recomendado que sejam enviados materiais referentes a mais de um projeto no mesmo suporte.
Arquivo .MOV com imagem e som encapsulados, sem compressão.
Os recursos de acessibilidade devem ser depositados em arquivos separados.
As especificidades dos suportes e dos arquivos estão listadas na versão estendida.
Arquivos em sequência de imagem .DPX ou .TIFF, arquivos de som em .WAV, separados.
Os recursos de acessibilidade devem ser depositados em arquivos separados.
As especificidades dos suportes e dos arquivos estão listadas na versão estendida.
A Sala Cinemateca foi inaugurada em 10 de março de 1989, no espaço onde funcionava o Cine Fiametta, na rua Fradique Coutinho, em Pinheiros. Assim, o filme em cartaz era “A Paixão de Joana D’Arc”, de Carl Dreyer.
Durante oito anos, mais de 200 mil pessoas assistiram à retrospectivas variadas promovidas pela Sociedade Amigos da Cinemateca, certamente formadas por obras inéditas.
A programação da Sala mescla a exibição de obras do acervo da Cinemateca com produções expressivas de outros acervos, em síntese proporcionando a união do clássico e do moderno. Além disso, oferece, todas as terças-feiras, uma programação gratuita para escolas, além de sessões de curtas-metragens e um curso de história do cinema.
Anexo à Sala Cinemateca está o Espaço de Exposições Paulo Emílio Salles Gomes. Assim, foi inaugurado com a exibição do filme ” O descobrimento do Brasil, de Humberto Mauro.
A Cinemateca Brasileira possui o maior acervo de imagens em movimento da América Latina, pois é formado por cerca de 200 mil rolos de filmes, que correspondem a 30 mil títulos, possuindo obras de ficção, documentários, cinejornais, filmes publicitários e registros familiares, nacionais e estrangeiros, produzidos desde 1895.
As coleções mais significativas de cinejornais são as do Cine Jornal Brasileiro, além disso, Carriço e Bandeirantes da Tela, todos feitos a partir da década de 1930, em nitrato de celulose.
Também pertence ao acervo a coleção de imagens da extinta TV Tupi – a primeira emissora de televisão brasileira. Assim, em 1985, a instituição herdou 180.000 rolos de filme 16 mm com reportagens veiculadas nos telejornais da emissora, além de fitas de vídeo com a programação de entretenimento.
Os filmes e vídeos são incorporados à Cinemateca Brasileira através de depósito, doação e depósito legal. O depósito de filmes e outras mídias é regido pelo Contrato de Depósito.