Para aqueles que viveram o período, lembrar a impaciência de esperar que o filme fosse completamente rebobinado no vídeo cassete, se tornou algo cômico. Mas, na era das vídeo locadoras, devolver uma fita sem rebobinar na Video Shack Clube do Brasil, locadora de vídeo fundada em 1981 que deu origem ao atual Laboratório de mesmo nome, certamente geraria uma multa. Era muito comum, entrar em uma locadora e ler os avisos de alerta sobre rebobinar a fita antes de entregar. Além disso, a nostalgia gostosa em lembrar dos “bons velhos tempos”, onde enormes estantes para armazenar e organizar as belas coleções de filmes dos desenhos da Disney, que faziam a festa da criançada, hoje substituídas por simples smartphones, virou piada entre as novas gerações. Todos queriam uma maneira de organizar e armazenar sua coleção de VHS.
Hollywood começou a usar fita magnética para gravação na década de 1950, mas essa tecnologia era cara e inacessível para o uso diário. A década de 1980 viu a ascensão meteórica da JVC, a Japan Victor Company, e cidadãos comuns nos EUA, enxerem lojas para colocar as mãos nesta tecnologia recém-disponível, o VHS – Video Home System. Este formato competiu durante alguns anos com o Betamax, um produto concorrente da Sony. Você pode até ter alguns cassetes Betamax antigos em sua coleção, mas uma retrospectiva nos diz que o VHS venceu a competição contra a Sony e se tornou o produto doméstico preferido. Não se preocupe! Também digitalizamos o Betamax!
O VHS foi projetado pela a praticidade de fitas magnéticas em cartucho “cassetes” evitar o uso de bobinas expostas, como os antigos gravadores de rolos. O cassete contém duas pequenas bobinas de fita magnética, incluindo a bobina de suprimento e a bobina de recolhimento. Sensores de início e fim de fita evitam que a fita potencialmente se desenrole dentro do videocassete. As normas da época para fitas magnéticas, eram na verdade muito mais finos do que o que saiu da produção. A maior parte da fita magnética foi produzida com uma espessura superior à exigida pela norma, para evitar quebras e rasgos na fita. Na largura mais fina aceitável para reprodução, uma fita VHS pode conter cerca de 347 metros de fita e cerca de 4 horas de filmagem.
Em cada extremidade do carretel, as fitas transparentes fornecem um sinal ao videocassete de que o final da fita está próximo. Fazer fitas cassete com plástico, produzia um produto agradável e leve que podia armazenar horas de filmagem sem os pesados rolos de filme do passado. A cassete inteira tem 187 mm de largura, 103 mm de profundidade e 25 mm de espessura. O dispositivo é aparafusado com 5 parafusos Philips minúsculos.
A melhor coisa sobre a fita VHS era a facilidade com que os usuários podiam acessar seus vídeos. Mesmo para aqueles que não eram inclinados à tecnologia, o VHS e o Vídeo Cassete eram relativamente fáceis de operar. Isso se tornou um problema para a Motion Picture Association of America.
A organização temia que a violação de direitos autorais se tornasse excessiva com o acesso tão fácil à tecnologia de gravação. Eles temiam que os usuários domésticos produzissem quantas cópias desejassem dos vídeos comprados na loja, o que impactaria as vendas. Isso levou à criação do Macrovision, um sistema de codificação que evitaria que os usuários fizessem suas próprias cópias de fitas VHS em casa, também conhecido como “Copy Guard”, ou proteção anti-cópia. Inventado em 1983, foi lançado no mercado e o primeiro filme a usar Macrovision foi “The Cotton Club” de Francis Ford Coppola.
Eventualmente, a JVC fez melhorias no VHS e lançou o S-VHS, ou Super VHS. Essa iteração do dispositivo veio com largura de banda de vídeo aprimorada, associada a uma densidade maior de partículas magnéticas na película, tornando-se uma escolha popular para o mercado de câmeras de vídeo incluindo videomakers. Talvez você se lembre ou até mesmo teve uma daquelas magníficas filmadoras antigas que continham um VHS inteiro, de tamanho grande! As câmeras eram enormes, com apoios para o ombro. Mais uma vez atendendo a uma necessidade, a JVC lançou mais tarde o VHS-Compact, ou VHS-C, para acompanhar a evolução da indústria de câmeras. Embora o VHS-C tenha sido originalmente desenvolvido como um dispositivo para reprodutores VHS portáteis, o mercado prosperou à medida que as câmeras de vídeo do tamanho da palma da mão se tornaram o padrão, as famosas “Handy-Cam. Finalmente, o Digital Versatile Disc, ou o que agora conhecemos como o DVD, foi o substituto direto do VHS, devido aos recursos de qualidade superior do DVD.
Em 1995, grandes nomes como Apple e IBM se uniram para exigir um único formato, o que encorajou Phillips e Sony a apertar as mãos e adotar um formato padrão que pudesse ser usado em todos os computadores. Nasceu então o DVD Forum, e com ele as mídias de DVD-R, DVD-RW e DVD+R e DVD+RW, que permitiam gravação e regravação respectivamente. Os DVDs graváveis foram colocado à venda em 1996 no Japão, mas demorou até meados do ano 2000 para se tornarem populares na América.
Infelizmente, dissemos adeus ao VHS . Provavelmente, você ainda tem algumas fitas VHS antigas ocupando espaço de armazenamento em sua casa. Não deixe essas fitas ficarem empoeiradas. Você pode reviver aquelas velhas filmagens favoritas e as memórias feitas por sua família convertendo para arquivos digitais ou até o já velho DVD! Fazemos todos os tipos de conversões com todos os tipos de fitas de vídeo. Faça uma consulta com a Video Shack, sem compromisso. (Post baseado em matéria da Kodak)