Atualmente, a acessibilidade nos meios de comunicação está em pauta em todo o mundo. Certamente sendo que em alguns países como Alemanha, Reino Unido, França, Espanha, Estados Unidos e Uruguai a audiodescrição aparece com mais evidência em cinemas, teatros, museus, programas de televisão e DVDs.
A introdução formal de audiodescrição no contexto televisivo português foi em 1 de Dezembro de 2003, com a exibição de A Menina da Rádio (1944, Artur Duarte) e A Canção de Lisboa (1933, José Cottinelli Telmo). Finalmente, a RTP promoveu uma emissão especial com audiodescrição de um episódio da série de ficção A Ferreirinha (2004), transmitida na noite de 15 de Outubro de 2004.
No Brasil, em 2003, a história da audiodescrição estreia no festival internacional de cinema, o Assim Vivemos, que trata sobre pessoas com deficiências; todos os filmes do festival têm acessibilidade para pessoas com deficiência visual e auditiva. Em 2004, na Universidade Federal da Bahia, é criado o grupo de pesquisa Tradução e Mídia , que, em 2005, passa a chamar-se Tradução e Mídia e Audiodescrição. Portanto, em 02 de dezembro do mesmo ano, é publicado o Decreto 5.296. Em 31 de outubro de 2005, a Associação Brasileira de Normas Técnicas publica norma sobre “Acessibilidade em Comunicação na Televisão”; o Ministério das Comunicações promove consulta pública sobre os requisitos técnicos necessários para a promoção da acessibilidade para pessoas com deficiência na programação das TVs abertas brasileiras.
Começam as discussões entre o Ministério das Comunicações, empresários das comunicações e diversos setores da sociedade brasileira sobre a audiodescrição, com vistas a sua legalização.
No primeiro semestre de 2006, representantes da Associação Brasileira de Radiodifusores, Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão, Fundação Roquete Pinto, Coordenadoria Nacional para Integração das Pessoas Portadoras de Deficiência, Conselho Nacional dos Direitos das Pessoas Portadoras de Deficiência e da União Brasileira de Cegos se reúnem com o Ministério das Comunicações em audiência pública para discutirem as sugestões recebidas na consulta do ano anterior. Em 27 de junho, o Ministério das Comunicações publica a Portaria 310 (Brasil, 2010) e oficializa a Norma Complementar nº01, que estabelece os recursos de acessibilidade, na programação da televisão, com seu cronograma de implantação.
Atualmente, alguns festivais de cinema tais como o Festival de Gramado, o Festival Internacional Curta Cinema e o próprio Festival Assim Vivemos, exibem sessões com acessibilidade e audiodescrição. As emissoras de TV aberta contam com programação acessível incluindo os recursos de audiodescrição e closed captions. Contudo atendendo exigências legais do Ministério das Comunicações e da Ancine.
Tudo começou com ensaios em sessões especiais. Conforme agendadas para o lançamento de DVDs, sessões de carácter privado e/ou experimental em Associações e Escolas. Em resumo com produtos comerciais ou com materiais desenvolvidos por profissionais ou amadores com interesse na área.
Da mesma maneira começou, lentamente, pois não existiam muitos profissionais com formação específica nesta área. Enfim, não tinham o grau de dificuldade para criação dos serviços de acessibilidade ao vivo e era muito grande. Assim como foram poucas as peças de teatro, dança ou concertos a subir ao palco com soluções de comunicação alternativa, e muito menos com audiodescrição.
Atualmente, observamos cada vez mais o uso de inclusão social com recursos de acessibilidade audiovisual no Brasil para aplicações em TV, cinema e teatro.
A Video Shack faz a produção do serviço completo de roteiro, gravação e mixagem de audiodescrição para filmes. Em resumo, cinema, programas de televisão, seriados, comerciais de TV e espetáculos teatrais ao vivo, exposições e museus. Além disso, também para vídeos corporativos e institucionais.